Avatar e o Oscar

Avatar, récorde em bilheterias, não teve o mérito em levar os melhores prêmios da noite do Oscar 2010. Assim, as estatuetas de melhor filme, melhor direção e roteiro original foram para o filme “Guerra ao Terror” e melhor atriz para Sandra Bullock, por “Um Sonho Possível” e melhor ator para Jeff Bridges, por “Coração Louco”. Será que o filme Avatar é muito ruim ou os jurados enlouqueceram?

Assim que assisti ao filme, ainda nas férias de janeiro, publiquei em meu blog pessoal: “Avatar? Ah vá...!”. O filme, como falo para muitos que me perguntam, pecou demais em diversos aspectos, a começar por um roteiro que é fraco e não se segurou, mais parece um “Pearl Harbor” com protagonistas azuis vivendo em outro mundo e seguido de uma demora excessiva de cenas.



Mas fica a pergunta: Como foi um sucesso tão grande no mundo inteiro e não ganhou algum dos melhores prêmios da noite do Oscar? Respondo. Isso se chama Merchandising. Isso mesmo, filmes que tem uma boa propaganda (e publicidade, e propagação, etc) que convence a quem assisti que o filme é bom, quando a pressão feita em cima dele é boa e não a película. Abram a mente e sejam críticos.

Pensem comigo leitores. Vocês não ficaram conversando no cinema dos 20 aos 60 minutos, voltaram a assistir um pouco e lá pelos 80 aos 95 minutos a sala inteira estava inquieta? O filme ficou longo e cansativo, já que em certos trechos, nem os efeitos seguravam mais o leitor desse audiovisual.

Assistam novamente (isso, quando sair em dvd ou outras formar que achar conveniente) e tentem por a atenção no filme do início ao fim, conseguirão? Sem dúvida, haverá aqueles que não aceitarão o que disse, sim, claro, haverá. Mas há de se concordar que Avatar não era o melhor filme do ano, não tinha uma boa direção e sequer um roteiro incrível.
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